Onze cidades paraibanas, das 51 situadas
na Bacia do Projeto de Irrigação do São Francisco - PISF, estão sendo
preparadas para receber as águas da transposição, com a implantação do
sistema de esgotamento sanitário. São elas: São Bento, Belém de Brejo do
Cruz, Coremas, São José de Piranhas, Cabaceiras, Caraúbas, Coxixola,
Livramento, São José dos Cordeiros, Serra Branca e Taperoá.
De acordo com o Secretário Estadual dos
Recursos Hídricos, do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia
– Serhmact,
João Azevêdo Lins Filho, os projetos executivos das demais cidades já
foram encaminhados ao Governo Federal para viabilização dos recursos.
“Com a conclusão das obras da
transposição, será necessário que todas as cidades situadas nas bacias
receptoras integrantes do PISF estejam com as soluções para o
esgotamento definidas. Dessa maneira, as águas que poderão entrar no
nosso Estado, contaminadas, não oferecerão risco à saúde da população”,
explicou o secretário.
João Azevêdo lembra que parte das águas
do São Francisco será distribuída através de grandes sistemas de
adutoras, ou seja, “as águas serão armazenadas em reservatórios e a sua
distribuição para a população será feita somente após o devido
tratamento nas Estações de Tratamento de Água – ETA, que compõem o
sistema”.
Entre os municípios que aguardam a
liberação dos recursos, pela Funasa, está a cidade de Monteiro, no
cariri paraibano, cujo reservatório, Poções, recebe as águas do Rio
Paraíba, altamente contaminadas pelos esgotos.
Preocupado com esse risco, o tratamento
das águas do Rio São Francisco é uma prioridade do Governo do Estado,
que já investiu em contrapartida e obras com recursos próprios,
vinculadas apenas à transposição, aproximadamente R$ 130 milhões.
“A Paraíba atualmente
desenvolve o maior programa de Saneamento Básico já implantado até hoje,
envolvendo recursos na ordem de R$ 3 bilhões em obras de Canais,
Barragens, Adutoras, Esgotamento Sanitário, Ampliação de rede de
abastecimento de água e Estações de Tratamento”, concluiu o secretário.
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