SANTO ANDRÉ (PB) - Abalado psicologicamente após ser
cassado pela Câmara Municipal sob a acusação de ter recebido propina, o
ex-vereador, João Batista Sales Norberto (PR), vem passando maus
bocados.
Ele foi cassado por 5 a 0 pelos seus pares, porem conseguiu uma liminar em primeira instância, na Comarca de Juazeirinho, após a juíza, Isabelle Braga Guimarães, ter anulado a sessão por falta de quórum, haja vista que seria preciso, na visão da magistrada, a presença de pelo menos 6 dos 9 parlamentares e, desta forma, João Batista retornou ao cargo.
No entanto, a mesa diretora do legislativo santoandreense recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) e conseguiu uma liminar favorável junto ao desembargador, Frederico Coutinho.
Novamente, o vereador se viu fora do parlamento e tentou voltar
apresentando um pedido de reconsideração ao TJ. Todavia, o desembargador
negou seu pedido e disse que agora é preciso esperar o julgamento do
mérito, que porá fim a questão.
João Batista se declara inocente e perseguido politicamente. Em uma
mensagem de texto enviada á redação do helenolima.com, o ex-vereador
desabafa.
"Tem gente que fica feliz com o sofrimento alheio. Mas Deus pode mais e todo mundo sabe quem recebeu dinheiro na campanha. O tempo vai mostrar isso", escreve João Batista.
Recentemente, o ex-vereador acusou seu colega de parlamento, Pedro de
Neguinho (DEM) de ter recebido propina e apresentou ao jornal impresso
GAZETA DA PARAÍBA, um recibo no valor de R$ 1 mil, supostamente assinado
pelo democrata, que negou as acusações.
Da redação
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