Festa de debutante vira confraternização do PMDB rebelde com Campos e Aécio; evento teve críticas a Dilma e à Petrobras
Uma festa de debutante em
Salvador, na noite de sábado, virou um inusitado palco de
confraternização entre a ala rebelde do PMDB e os candidatos da oposição
à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Os
dois prestigiaram o aniversário de 15 anos de Marianna, filha do
pré-candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima. Enquanto
os adolescentes dançavam na pista, os políticos concentravam-se em
discutir a crise na Petrobras e comemorar possíveis danos à imagem de
Dilma Rousseff.
Aécio, que costura um
palanque único de oposição para apoiar Geddel na Bahia, cumpriu agenda à
tarde em Campos do Jordão (SP) e embarcou em um jatinho direto para
Salvador.
Campos aproveitou a
passagem pela capital baiana, onde realizou um encontro da aliança
PSB-Rede, para também marcar presença e se aproximar dos peemedebistas.
Seu aliado Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro de Dilma,
participou da comitiva.
Numa rodinha com Aécio e Campos, um deputado baiano fez troça: 'Se Lula nunca sabia de nada, Dilma coloca a culpa no outros'.
A presença de Campos na
festa, contudo, incomodou o tucano Aécio, que esperava reinar sozinho
entre os principais partidos de oposição baianos. Aécio
e Campos saíram por volta da meia-noite. Dançaram a 'valsa política'
com o PMDB, mas não se arriscaram na valsa propriamente dita com a
debutante.
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