De
acordo com as normas estabelecidas, as turmas do programa deverão ser
formadas por no mínimo 20 alunos e no máximo 30, de acordo com os
critérios como ter idade mínima de 13 anos e dois anos de defasagem
idade/ano. O horário das aulas será o mesmo da unidade escolar, com
turnos diários de quatro horas corridas, sendo módulos/aulas de 45
minutos, onde os alunos participarão ainda das atividades de
complementação curricular no contra turno escolar.
Foram
disponibilizadas 1.479 vagas para professores orientadores das turmas
do programa, que funcionará em 438 escolas e atenderá um total de 44 mil
alunos com distorção idade/ano. O programa de correção da distorção
idade/ano é voltado para alunos de 13 a 17 anos que estejam cursando os
últimos anos do Ensino Fundamental.
De
acordo com a gerente de Educação Infantil e Ensino Fundamental da SEE,
Aparecida Uchôa, o programa surgiu no Ministério da Educação (MEC)
devido ao grande índice de distorção idade/ano detectado em todo o país,
nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. “Esses alunos
ficaram muito tempo detidos no 6º e 7º anos do Ensino Fundamental,
então, diante desse desafio o programa foi lançado nacionalmente em
parceria com a Fundação Roberto Marinho, numa ação partilhada por meio
do PAR (Plano de Ação Articulada) com financiamento do FNDE, para os
Estados que apontavam uma distorção idade/ano muito grande, sendo a
Paraíba um deles”, relatou a gerente.
Segundo
Aparecida Uchôa, o MEC financiará os equipamentos, mobiliário e
material pedagógico, enquanto os Estados entram com a formação de
professores, monitoramento e as reuniões técnicas. As aulas serão
ministradas por meio de teleaulas e terão acompanhamento de um professor
orientador de estudos. “Trata-se de um Telecurso, porém totalmente
diferente do que passa na TV e é conhecido pelo público. São teleaulas
com um material voltado especificamente para a juventude, assim como o
material de pesquisa, produzido de acordo com cada Estado”, disse a
gerente.
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