terça-feira, 12 de novembro de 2013

Em entrevista no Programa do Jô, Eduardo diz ter certeza que estará no segundo turno

 / Foto: Rede Globo/Divulgação


O governador Eduardo Campos (PSB) falou como candidato à Presidência da República durante a entrevista concedida na madrugada desta terça-feira (12) no Programa do Jô. “Eu acreditava piamente que o nosso encontro ia ser no segundo turno”, afirmou sobre a entrada da ex-senadora Marina Silva no PSB, no início de outubro. Antes de anunciar o ingresso temporário no partido de Eduardo, havia a expectativa de que Marina conseguisse criar sua própria sigla, a Rede Sustentabilidade, ou ingressasse em outra legenda. Apesar de ser tida como irreversível pelo núcleo central do PSB, a candidatura presidencial do governador não foi assumida publicamente. A expectativa é que o anúncio de uma candidatura ocorra apenas no início de 2014, quando Eduardo teria que se desincompatibilizar do Governo do Estado.


Em certo momento da entrevista, o socialista demonstrou confiança no resultado da candidatura. “Eu tenho clareza que essa é uma eleição de dois turnos, como foram todas as outras, e que com certeza nós estaremos no segundo turno”, afirmou. Dentro do PSB, a expectativa é que o governador comece a ultrapassar o senador Aécio Neves (PSDB) nas pesquisas de intensão de voto a partir do final deste ano.

Durante a conversa, Eduardo também negou ter a disposição de disputar uma candidatura ao Senado Federal. "Eu poderia ter o conforto de estar no governo [Dilma], ou com uma candidatura a senador e uma sucessão mais estruturada", disse. O governador também revelou que as pesquisas tidas pelo PSB hoje mostram que ele teria entre 65% e 69% dos votos, caso decidisse disputar o Senado.

No final do programa, Eduardo respondeu perguntas da plateia, inclusive uma sobre o fato de Marina aparecer na frente dele nas pesquisas de intenção de voto. O governador minimizou a posição dos nomes lembrando que as pessoas que já disputaram eleições costumam ser mais conhecidas e ter mais intenção de voto, mas isso não muda o resultado. Deu como exemplo a situação da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de 2009, quando ela aparecia atrás do ex-governador José Serra (PSDB).

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