domingo, 10 de novembro de 2013

Dilma exonera indicado de Ciro Nogueira no Ministério das Cidades



 Foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União (DOU) a exoneração de Alexandre Cordeiro Macedo do cargo de secretário-executivo do Ministério das Cidades, segunda posição mais importante na estrutura da Pasta, abaixo apenas do ministro.

Macedo não é filiado ao PP, mas chegou ao cargo após ser apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), atual presidente da sigla, ao ministro Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba.
“Não tem o menor constrangimento quanto a isso não”, disse Nogueira ao Valor Pro, serviço de tempo real do Valor. Segundo ele, Aguinaldo Ribeiro já havia avisado que gostaria de fazer mudanças no ministério, incluindo substituir o secretário-executivo. O presidente do PP disse não saber como a troca foi acertada com a presidente Dilma Rousseff.

Nogueira ainda disse que, quando apresentou Macedo a Aguinaldo Ribeiro, não foi com a intenção de indicá-lo para a secretaria-executiva.
Sobre o novo secretário-executivo, cuja nomeação também foi publicada no Diário Oficial desta sexta, Nogueira disse que é uma figura mais ligada ao próprio ministro das Cidades. Trata-se de Carlos Antonio Vieira Fernandes, um funcionário público de carreira, que já atuou na Caixa Econômica Federal e também no Ministério das Cidades. “É um rapaz muito bom também”, afirmou Ciro Nogueira.

A reforma ministerial movimenta os bastidores da política. No Ministério das Cidades, por exemplo, diante da decisão do ministro Aguinaldo Ribeiro de concorrer, no mínimo, a um novo mandato de deputado federal em 2014, o papel de secretário executivo trocou de mãos. 

Saiu Alexandre Cordeiro de Macedo, que era técnico da Controladoria-Geral da União (CGU), indicado pelo presidente do partido, Ciro Nogueira. E entrou Carlos Antonio Vieira Fernandes, servidor da Caixa Econômica Federal, que ocupava a Diretoria de Desenvolvimento Institucional na secretaria executiva. Há quem diga que a ascensão de Vieira Fernandes está apenas começando. 

Por ser ligado ao ministro e ter recebido sinal verde de Dilma para a secretaria, não está descartado que o servidor fique no lugar de Aguinaldo em um futuro próximo.

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