- Governador do Piauí confirma que deixarão o governo, inclusive, o ministro da Integração Nacional e o secretário de Portos
- ‘Nós não somos o partido da boquinha’, diz Beto Albuquerque
anda Krakovics
Governador do Piauí confirma que deixarão o governo,
inclusive, o ministro da Integração Nacional e o secretário
de Portos
‘Nós não somos o partido da boquinha’, diz Beto
Efrém Ribeiro
TERESINA e BRASÍLIA - O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB),
confirmou na noite desta terça-feira que o PSB vai entregar nesta quarta
todos os cargos que tem no governo Dilma Rousseff. Segundo ele, pedirão
demissão, inclusive, os ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração
Nacional) e Leônidas Cristino (Secretaria de Portos).O
superintendente da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do
Nordeste), Luiz Gonzaga Paes Landim, também deixará o cargo. Ele foi
indicado por Wilson Martins. No Piauí, deixará o cargo o diretor da
Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do São Francisco e Parnaíba),
José Augusto, que Martins também indicou.
Presidente do PSB e pré-candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PE) convocou uma reunião extraordinária da Executiva Nacional do partido para esta quarta-feira, em Brasília, para formalizar a entrega dos cargos que ocupa no governo Dilma Rousseff, principalmente o Ministério da Integração Nacional. O anúncio foi feito após um encontro da cúpula do partido, nesta terça-feira, em Brasília
— Faremos uma reunião da Executiva Nacional amanhã sobre essas questões nacionais. Nosso debate não é sobre cargos, é sobre o país. A relação do PSB com a frente política que compõe há mais de dez anos é para ajudar a população, jamais foi presidida por interesses fisiológicos — afirmou Campos, ressaltando que a decisão sobre sua candidatura ao Palácio do Planalto só será tomada no ano que vem.
A
Executiva deverá chancelar a decisão quase unânime realizada no
encontro hoje. Apenas o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande,
chegou a ponderar que talvez fosse melhor adiar, um pouco mais a
entrega dos cargos ao governo, mas no final avalizou a decisão dos
demais integrantes do partido.
Campos ficou incomodado nos últimos dias com o aumento da pressão feita pelo PT, e com o que considerou recados enviados por Dilma, por meio da imprensa, para que entregue os cargos. O governador de Pernambuco preferia deixar essa decisão para a presidente da República, mas há pressão no PSB para que o partido desembarque e faça um discurso de que continua apoiando o governo, mas sem o constrangimento de ocupar cargos na administração.
— Nós não somos o partido da boquinha — disse o líder do PSB na Câmara, o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS).
Também participaram da reunião com Eduardo Campos o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, o presidente de honra do PSB Roberto Amaral, o secretário- geral do PSB, Carlos Siqueira, e o líder no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou na semana passada a Brasília para demover Dilma Rousseff de pedir os cargos do PSB. A ordem dentro do PT é de, por enquanto, esperar os próximos passos do partido.
Nos últimos meses, a presidente tem sido pressionada por uma ala do PT que defende o desembarque do PSB da Esplanada dos Ministérios. O grupo recebe o apoio do PMDB, favorito para ocupar as duas pastas atualmente controladas pelo PSB.
Presidente do PSB e pré-candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PE) convocou uma reunião extraordinária da Executiva Nacional do partido para esta quarta-feira, em Brasília, para formalizar a entrega dos cargos que ocupa no governo Dilma Rousseff, principalmente o Ministério da Integração Nacional. O anúncio foi feito após um encontro da cúpula do partido, nesta terça-feira, em Brasília
— Faremos uma reunião da Executiva Nacional amanhã sobre essas questões nacionais. Nosso debate não é sobre cargos, é sobre o país. A relação do PSB com a frente política que compõe há mais de dez anos é para ajudar a população, jamais foi presidida por interesses fisiológicos — afirmou Campos, ressaltando que a decisão sobre sua candidatura ao Palácio do Planalto só será tomada no ano que vem.
Campos ficou incomodado nos últimos dias com o aumento da pressão feita pelo PT, e com o que considerou recados enviados por Dilma, por meio da imprensa, para que entregue os cargos. O governador de Pernambuco preferia deixar essa decisão para a presidente da República, mas há pressão no PSB para que o partido desembarque e faça um discurso de que continua apoiando o governo, mas sem o constrangimento de ocupar cargos na administração.
— Nós não somos o partido da boquinha — disse o líder do PSB na Câmara, o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS).
Também participaram da reunião com Eduardo Campos o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, o presidente de honra do PSB Roberto Amaral, o secretário- geral do PSB, Carlos Siqueira, e o líder no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou na semana passada a Brasília para demover Dilma Rousseff de pedir os cargos do PSB. A ordem dentro do PT é de, por enquanto, esperar os próximos passos do partido.
Nos últimos meses, a presidente tem sido pressionada por uma ala do PT que defende o desembarque do PSB da Esplanada dos Ministérios. O grupo recebe o apoio do PMDB, favorito para ocupar as duas pastas atualmente controladas pelo PSB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário