A CEI – Comissão Especial de
Inquérito, instaurada para averiguar irregularidades nas ações desenvolvidas
pela Secretaria de Saúde de Serra Branca, a exemplo da falta de atendimento médico na UBSF – Unidade Básica de Saúde da
Família 04
– Júlia Lima de Oliveira (Região das Serras), além de razões da
falta de pagamento do médico profissional que atendeu no Hospital de Serra
Branca em janeiro deste ano, é formada pelos representantes partidários que
formam o pleno da Casa Leidson da Silva: Carlos Kléber (DEM); Diógenes Sales
(PR); Heydrich Dias (PTN); Renan Mamede (PT) e Paulo Sérgio Barros (PT do B).
Na última sexta-feira os membros
se reuniram para a escolha do comando dos trabalhos da comissão. Como
presidente foi eleito através do voto direto dos membros, o vereador Heydrich
Dias e como relator, o vereador Diógenes Sales.
Mudança de cenário
O resultado desta escolha
(direção da CEI) não agradou parte do grupo oposicionista da Casa Leidson da
Silva, a exemplo do líder do PT Renan Mamede, que além de manifestar-se na
tribuna da Casa, também usou os meios de comunicação para externar seu
descontentamento com a posição do então aliado Heydrich Dias.
Para Renan, apesar da comissão
ser apartidária, o direcionamento poderia ser diferente até porque havia um
compromisso firmado com o grupo desde a eleição da Mesa Diretora da Câmara,
quando assinaram um termo de compromisso de oposição ao governo municipal e
considerando que grupo estava em maioria simples, tanto a presidência, quanto a
relatoria poderia ter ficado com a oposição, visto que colocou seu nome a
disposição, com o próprio Heydrich na relatoria: “Conversamos antes, e ele
(Heydrich) disse não ter interesse em cargos na comissão, daí dispus meu nome.
Na hora ele também apresentou o nome, e eu retirei meu nome para receber o
apoio na relatoria, mas ele acompanhou os vereadores de situação e ainda votou
em Diógenes para relatoria, ou seja, foi feito um acordo com o lado de lá”.
Para o vereador Renan Mamede,
Heydrich fez a opção pela situação: “é um direito dele, respeito, mas a partir
de agora não o considero com integrante do nosso grupo, aliás, desde o episódio
da reunião numa churrascaria em João Pessoa, onde eles criticaram a mídia pela
divulgação e agora a máscara de fato caiu”.
Em tempo:
Ainda segundo o vereador Renan,
nesta reunião que definiu-se a direção da CEI, o vereador Carlos Kléber insinuou
que o acordo reflete na próxima eleição da Mesa Diretora da Casa Leidson da
Silva. Neste caso, restaria saber a quem seria oferecida a presidência: ao
Heydrich ou ao Kléber?
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