terça-feira, 17 de setembro de 2013

CPI da Saúde é instaurada em Serra Branca

A CEI – Comissão Especial de Inquérito, instaurada para averiguar irregularidades nas ações desenvolvidas pela Secretaria de Saúde de Serra Branca, a exemplo da falta de atendimento  médico na UBSF – Unidade Básica de Saúde da Família 04 
– Júlia Lima de Oliveira (Região das Serras), além de razões da falta de pagamento do médico profissional que atendeu no Hospital de Serra Branca em janeiro deste ano, é formada pelos representantes partidários que formam o pleno da Casa Leidson da Silva: Carlos Kléber (DEM); Diógenes Sales (PR); Heydrich Dias (PTN); Renan Mamede (PT) e Paulo Sérgio Barros (PT do B).

Na última sexta-feira os membros se reuniram para a escolha do comando dos trabalhos da comissão. Como presidente foi eleito através do voto direto dos membros, o vereador Heydrich Dias e como relator, o vereador Diógenes Sales.

Mudança de cenário

O resultado desta escolha (direção da CEI) não agradou parte do grupo oposicionista da Casa Leidson da Silva, a exemplo do líder do PT Renan Mamede, que além de manifestar-se na tribuna da Casa, também usou os meios de comunicação para externar seu descontentamento com a posição do então aliado Heydrich Dias.

Para Renan, apesar da comissão ser apartidária, o direcionamento poderia ser diferente até porque havia um compromisso firmado com o grupo desde a eleição da Mesa Diretora da Câmara, quando assinaram um termo de compromisso de oposição ao governo municipal e considerando que grupo estava em maioria simples, tanto a presidência, quanto a relatoria poderia ter ficado com a oposição, visto que colocou seu nome a disposição, com o próprio Heydrich na relatoria: “Conversamos antes, e ele (Heydrich) disse não ter interesse em cargos na comissão, daí dispus meu nome. Na hora ele também apresentou o nome, e eu retirei meu nome para receber o apoio na relatoria, mas ele acompanhou os vereadores de situação e ainda votou em Diógenes para relatoria, ou seja, foi feito um acordo com o lado de lá”.

Para o vereador Renan Mamede, Heydrich fez a opção pela situação: “é um direito dele, respeito, mas a partir de agora não o considero com integrante do nosso grupo, aliás, desde o episódio da reunião numa churrascaria em João Pessoa, onde eles criticaram a mídia pela divulgação e agora a máscara de fato caiu”.

Em tempo:

Ainda segundo o vereador Renan, nesta reunião que definiu-se a direção da CEI, o vereador Carlos Kléber insinuou que o acordo reflete na próxima eleição da Mesa Diretora da Casa Leidson da Silva. Neste caso, restaria saber a quem seria oferecida a presidência: ao Heydrich ou ao Kléber?

Nenhum comentário:

Postar um comentário