Pesquisa para a corrida presidencial sinaliza embate duro entre o PSB de Eduardo e o PT de Lula no Estado. PSDB está frágil
O possível embate entre o
governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB) e a presidente e
pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) nas eleições 2014 tende a
ser bem duro em Pernambuco.
Essa é uma das constatações da primeira
pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria
com o Jornal do Commercio e o Portal LeiaJá, sobre
como o eleitor pernambucano está vendo a corrida presidencial. A um ano
das eleições, Eduardo ficou à frente de Dilma nos dois cenários em que
foram colocados como candidatos, mas não com larga diferença (33% das
intenções de voto contra 30% no cenário 1 e 33% a 28% no cenário 3).
Além disso, um “perde e ganha” entre os dois também é apontado nas
divisões por regiões do Estado (veja arte).
Infográfico
Marina firmou aliança com Eduardo no início do mês, após ver fracassada sua tentativa de viabilizar a Rede Sustentabilidade dentro do prazo para participar das eleições presidenciais de 2014. Desde então vem sendo cogitada para a vice de Eduardo, mas também é lembrada para a cabeça da chapa.
Lula vem sinalizando que estará fora da disputa 2014 e que sua participação será firme em defesa da reeleição de Dilma. Mas, a exemplo de Marina, seu nome nunca deixou de ser cogitado, principalmente na hipótese de o governo Dilma sofrer maiores desgastes. E sua força em Pernambuco continua alta que ele lidera, inclusive, a pesquisa espontânea – sem a apresentação de nomes –, com 22% das intenções de votos contra 14% de Dilma e 14% de Eduardo.
TUCANOS FRÁGEIS
A pesquisa IPMN/JC foi realizada entre os dias 21 e 22 deste mês, englobando 2.423 entrevistas em todas as regiões do Estado. Além das nuances apontadas para o provável embate entre socialistas e petistas – ex-aliados hoje rompidos –, os cenários do levantamento estimulado – com os nomes dos candidatos sendo apresentados aos entrevistados – apontam uma situação bastante desfavorável no Estado para o PSDB, principal partido da oposição nacional.
Tanto o senador mineiro Aécio Neves como o ex-governador paulista José Serra – a cúpula do partido quer Aécio candidato, mas Serra não retira seu nome – aparecem com índices bem pequenos de intenção de voto em Pernambuco.
Quando colocado na disputa, Aécio obteve 2% das intenções de voto (cenários 1 e 4) e 3% (cenário 2). Já Serra, no único cenário em que foi colocado, ficou com 4%, no confronto com Eduardo e Dilma no cenário 3.
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