quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Governo recomenda aos municípios manutenção das ações contra dengue

                         
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está recomendando aos municípios a manutenção das ações de campo para controlar os focos do mosquito Aedes Aegypti. De acordo com a Gerência Operacional de Vigilância Ambiental (GOVA), já foram notificados 11.256 casos suspeitos de dengue, desde o dia 1º de janeiro até 16 de agosto. Isso significa um aumento de 13,4% nas notificações do mesmo período do ano passado (9.923). Destas notificações, 4.052 casos já foram confirmados como dengue clássica; 78 como dengue com complicação; 17 como febre hemorrágica e quatro casos de síndrome do choque da dengue.
Os municípios com casos graves são: João Pessoa (27 casos), Campina Grande (11 casos), Sousa (06 casos), Cajazeiras (03 casos), Uiraúna (04 casos), São João do Cariri (03 casos), Arara (03 casos) e Santana de Mangueira, Remígio, Itaporanga, Santa Rita e Uiraúna com 2 casos cada município.
A partir dos dados analisados, a orientação da SES para os municípios é a manutenção das ações do trabalho de campo que é feito pelos agentes de endemias desses lugares, pois só assim poderemos controlar os focos do Aedes Aegypti, que em muitos municípios se apresentam em grande quantidade pelo Índice de Infestação Predial (IIP)”, disse a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares.
Outra recomendação é que os gestores municipais mantenham a conclusão dos ciclos operacionais de campo até o mês de dezembro e que trabalhem para iniciarem os novos ciclos no mês de janeiro do ano seguinte, não deixando assim nenhuma área sem avaliação e continuidade dos trabalhos.
A SES vem ampliando, de acordo com os critérios técnicos, a utilização do UBV pesado (fumacê) em alguns municípios. Hoje, Campina Grande, Catolé do Rocha, São Mamede, Itaporanga, Santa Terezinha, Santana de Mangueira e Brejo do Cruz estão com a utilização do UBV pesado mediante a notificação de casos graves e/ou índices de infestação predial com risco para epidemias.
Durante o mês de setembro, a SES trabalhará com as coordenações municipais de vigilância e assistência para norteá-los no processo de revisão e atualização dos Planos de Contingência desses municípios.
Sinais de alerta que indicam a possibilidade de casos graves:
  • Dores abdominais fortes e contínuas;
  • Vômitos persistentes;
  • Tonturas ao levantar (hipotensão postural);
  • Diferença entre as pressões máxima e mínima menor do que 2 cm Hg (por exemplo: 9 por 7,5 ou 10 por 8,5);
  • Fígado e baço dolorosos; Vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes;
  • Extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas;
  • Pulso rápido e fino;
  • Agitação e/ou letargia;
  • Diminuição do volume urinário;
  • Diminuição súbita da temperatura do corpo;
  • Desconforto respiratório;
A dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra. Assim, num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta sugestivos de maior gravidade.
Qualquer sinalização destas situações deve ser comunicada ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), pelo telefone (83) 8828-2522 (plantão 24 horas).



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