Dira diz que não esperava tamanha repercussão
Na produção, que chega ao fim amanhã, a atriz interpreta Celeste, uma mulher casada com Deodoro Cavalcanti (Osmar Prado), o "rei da manga" de Sertão, cidade fictícia onde se passa a história. E é logo ela a primeira a cair na rede do Don Juan Leandro (Cauã Reymond).
Em uma das cenas mais quentes, ao sair do banho, ainda molhada e despida, desenha um coração de batom no peito do amante.
Dira diz que não esperava tamanha repercussão.
"Realmente foi acima das minhas expectativas", diz a atriz paraense, que afirma ter ficado feliz com a repercussão do trabalho.
"Está sendo muito positivo. As pessoas me reconhecem por outros personagens que já fiz. Agora, me chamam de Celeste, mesmo sendo um personagem que está na televisão há uma semana."
Sobre o recém-alcançado status de símbolo sexual, Dira diz que "mulher não tem prazo de validade".
"É ótimo para a autoestima, mas não me deixo levar pela vaidade", afirma. "Costumo aceitar papéis desafiadores, e o que mais me estimula é representar os mais diversos tipos de mulheres."
SEM DIETA
A atriz afirma que não fez preparação especial ao saber que teria cenas de nudez, não malhou, nem mudou a dieta.
"Meu corpo é assim e eu sempre me cuidei, mas os personagens o evidenciam, cada um da sua forma."
Dira afirma que, no caso de Celeste, a sensualidade está mais no olhar, na intenção. "Ela não é vulgar, mas é uma mulher que sabe se valorizar", opina.
De acordo com a atriz, no entanto, sua preocupação maior foi dar destaque ao lado solitário da personagem. "Trabalhei muito na solidão da minha Celeste, pois uma pessoa cheia de segredos é uma pessoa solitária."
Segundo Dira Paes, mesmo nos últimos capítulos ainda há o que esperar de seu personagem. "O público conheceu a Celeste entre quatro paredes e depois uma versão social. Vai aparecer uma terceira Celeste."
Agora, a atriz filma o longa-metragem "Saias", de Gustavo Acioli, em que vive uma senadora. O projeto, diz ela, fará uma crítica bem-humorada aos políticos corruptos, àqueles que os cercam e ao que chama de "sociedade machista e 'démodé'". "Qualquer coincidência é mera semelhança", afirma.
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