- Governador rebate crítica, diz que debate é sem futuro e que quem está desesperado é o PT
- Publicação do PT Nacional no Facebook, sem assinatura, diz que Marina Silva será ‘ovo de cobra’ e pedra no sapato do presidenciável
BRASÍLIA - Em sua página oficial no Facebook,
o PT Nacional publicou nesta terça-feira um texto apócrifo com críticas
ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por não ter feito
aliança com o partido para as eleições deste ano. No texto, o PT afirma
que, por “desespero”, Campos mudou sua estratégia, mesmo após ter se
beneficiado da aliança que tinha com o PT em anos anteriores e se
mostrou “tolo”.
“Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo”, afirma o texto.
Eduardo Campos ficou perplexo com a virulência do artigo. Procurada pelo Globo, a assessoria do PT informou que o partido não se manifestaria sobre o artigo nem sobre sua autoria.
- Quem começa a ler o artigo com um tom desses, tem certeza que perderam a razão. Não estou acreditando! O Brasil está cansado desse tipo de debate nesse tom. Não há uma preocupação com o povo, não tem um debate sobre o futuro. Só se preocupam em desqualificar as pessoas - reagiu Eduardo Campos, que, a princípio, relutou em responder.
A publicação também classifica a possível candidatura de Campos à Presidência da República como “sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política”, e diz que ela teria sido estimulada pelos “cães de guarda da mídia”.
Além de tecer críticas à gestão de Campos no governo, o texto sem assinatura ainda mira em na ex-senadora Marina Silva, aliada de Campos. Segundo a publicação, Marina Silva é o “ovo da serpente” que Campos colocou em seu ninho e será uma pedra no sapato.
“Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples. Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela”, afirmou.
Aos interlocutores, Eduardo Campos questionou o fato de só ser criticado por não ter esperado para se lançar em 2018.
- Ou eu sou bom ou eu sou ruim. Quer dizer que sou bom se esperasse 2018, mas sou ruim porque lancei minha candidatura agora?
O texto acusa Campos de ter se jogado nos braços da oposição e ter abandonado o projeto do PT. Nas conversas, entretanto, Campos disse que o comando da campanha do PT faz um esforço “desesperado “ de jogá-lo para a direita, mas se esquecem de sua tradição de esquerda e dos programas sociais que os governos petistas copiaram de Pernambuco.
Ele enumera que o crédito popular quem primeiro fez foi seu avô Miguel Arraes. Também de Pernambuco, Lula e Dilma dizem em seus programas que trouxeram Luz para Todos e o Farmácia Popular.
- Estão desesperados! - comentou Campos com os interlocutores após a publicação do artigo apócrifo.
“Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo”, afirma o texto.
Eduardo Campos ficou perplexo com a virulência do artigo. Procurada pelo Globo, a assessoria do PT informou que o partido não se manifestaria sobre o artigo nem sobre sua autoria.
- Quem começa a ler o artigo com um tom desses, tem certeza que perderam a razão. Não estou acreditando! O Brasil está cansado desse tipo de debate nesse tom. Não há uma preocupação com o povo, não tem um debate sobre o futuro. Só se preocupam em desqualificar as pessoas - reagiu Eduardo Campos, que, a princípio, relutou em responder.
A publicação também classifica a possível candidatura de Campos à Presidência da República como “sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política”, e diz que ela teria sido estimulada pelos “cães de guarda da mídia”.
Além de tecer críticas à gestão de Campos no governo, o texto sem assinatura ainda mira em na ex-senadora Marina Silva, aliada de Campos. Segundo a publicação, Marina Silva é o “ovo da serpente” que Campos colocou em seu ninho e será uma pedra no sapato.
“Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples. Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela”, afirmou.
Aos interlocutores, Eduardo Campos questionou o fato de só ser criticado por não ter esperado para se lançar em 2018.
- Ou eu sou bom ou eu sou ruim. Quer dizer que sou bom se esperasse 2018, mas sou ruim porque lancei minha candidatura agora?
O texto acusa Campos de ter se jogado nos braços da oposição e ter abandonado o projeto do PT. Nas conversas, entretanto, Campos disse que o comando da campanha do PT faz um esforço “desesperado “ de jogá-lo para a direita, mas se esquecem de sua tradição de esquerda e dos programas sociais que os governos petistas copiaram de Pernambuco.
Ele enumera que o crédito popular quem primeiro fez foi seu avô Miguel Arraes. Também de Pernambuco, Lula e Dilma dizem em seus programas que trouxeram Luz para Todos e o Farmácia Popular.
- Estão desesperados! - comentou Campos com os interlocutores após a publicação do artigo apócrifo.
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