segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cantor Nelson Ned é cremado em São Paulo

                                     Filhas de Nelson Ned chegam para o velório do pai

O cantor Nelson Ned, 66, foi cremado na noite deste domingo (5), no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

A cerimonia ocorreu por volta das 21h e contou com a presença do ator e cantor Moacyr Franco, dos filhos, parentes e amigos do artista e pastores. O cantor Agnaldo Timóteo enviou uma coroa de flores.
Os filhos de Ned ainda não decidiram qual será o destino das cinzas de seu pai. A cremação atendeu ao pedido do cantor. 

Ele morreu na manhã deste domingo (5), devido a complicações de um quadro de pneumonia que o levou a ser internado no Hospital Regional de Cotia no sábado. A informação de sua morte foi confirmada à Folha pela assessoria do hospital. 


"Nelson foi um homem romântico e apaixonado. Como costumava dizer, nasceu romântico. Nos último anos, teve uma fé inabalável. Foi um homem que superou as dificuldades", disse Neuma d'Ávila Pinto Nogueira, irmã do artista, à Folha.

"A estatura não foi impedimento para ele. Um homem tem a estatura de sua fé e ele era um gigante. Deixa um legado artístico para nós e três filhos."
No sábado (4), Ned havia dado entrada na instituição com um quadro de infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.

Desde o último dia 24 de dezembro, Ned estava registrado na casa de repouso Recanto São Camilo, na Granja Viana, onde recebia diariamente a visita de uma irmã e do cunhado.
Foi na casa de repouso que a ambulância o socorreu, rumo ao hospital. Ele vivia em casas de repouso desde 2012.
Em 2003, foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Dois anos depois, deixou de gravar e compor. 


Quando chegou, Nelson Ned tinha uma cuequinha só, diz Wanderley Cardoso


A morte do cantor Nelson Ned, neste domingo (5), devido a complicações de um quadro de pneumonia, repercute entre os artistas brasileiros. Segundo seu colega, o cantor Agnaldo Timóteo, que gravou músicas de Ned, o "pequeno gigante", como ele era conhecido, era o "segundo maior ídolo brasileiro na América Latina".

"O Nelson Ned só ficava atrás do Roberto Carlos. Eu fui vê-lo cantar no palco, no México, no Hotel del Prado, e em Nova York, e vi o que ele representava. A morte dele foi diferente da morte do Reginaldo Rossi, que estava cercado pela sua família, estava na sua terra [Recife]. O Nelson Ned morreu muito afastado da mídia. Vamos torcer para Jesus Cristo dar a ele ternura", disse Timóteo à Folha

Morte de Nelson Ned vira notícia em diversos países da América Latina


A morte do cantor brasileiro Nelson Ned, ocorrida neste domingo (5), repercute não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina, já que ele fez grande sucesso em países como Colômbia, Venezuela e México.

A TV venezuelana Globovisión, por exemplo, destacou em seu site que Ned foi o primeiro latino-americano a vender 1 milhão de discos nos Estados Unidos.



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