terça-feira, 26 de março de 2013

LOCAL DE ABATE DE ANIMAIS EM SERRA BRANCA É PRECÁRIO




O assunto não é novo, aliás, é muito antigo, em 2002 no segundo mandato do prefeito Eduardo Torreão, por determinação judicial o Matadouro Público foi fechado e o abate desde então foi feito clandestinamente.

Veio um novo governo, que até tentou a implantação do um novo abatedouro, mas esbarrou na burocracia e no pouco recurso disponível.

Novamente o município passa pelo constrangimento de não ter um local apropriado para o abate, pior, o local onde são feitos os abates está longe de ser adequado: insalubre, sem qualquer infraestrutura, poluição do meio ambiente, sem nenhuma higienização, um ambiente tomado por cachorros sardentos, urubus, enfim, um local inadequado e impróprio.

De acordo com o chefe da Vigilância Sanitária de Serra Branca, Giscard Portela, enquanto órgão fiscalizador nada pode fazer porque o abate é feito de forma clandestina, logo o órgão não tem força legal para exercer a fiscalização: “quando recebemos denúncias para averiguar as condições higiênicas do local (“o matadouro do Dedé”), nos deslocamos até o local e orientamos o proprietário das condições necessárias para o funcionamento mínimo do abate, mas o fato é que a própria justiça já interditou o local, aplicou multas, mas não houve cumprimento por parte de ninguém”.

A responsabilidade de sanidade dos animais que são abatidos é de responsabilidade do veterinário do município, este, lotado na Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, que tem a frente o senhor Leonaldo Farias.

Em tempo: procurei o secretário responsável pela fiscalização dos animais que são abatidos clandestinamente e transportados pelo TRATOR DA PREFEITURA, mas este se negou a falar sobre o assunto, se limitando a dizer que só se pronunciará quando obtiver uma informação oficial do governo.
Informação oficial do governo? Mas, se o secretário não é governo, quem o é?




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