por Givanildo Santos
O assunto
não é novo, aliás, é muito antigo, em 2002 no segundo mandato do prefeito
Eduardo Torreão, por determinação judicial o Matadouro Público foi fechado e o
abate desde então foi feito clandestinamente.
Veio um novo governo, que até tentou a implantação do um novo abatedouro, mas esbarrou na burocracia e no pouco recurso disponível.
Novamente
o município passa pelo constrangimento de não ter um local apropriado para o
abate, pior, o local onde são feitos os abates está longe de ser adequado:
insalubre, sem qualquer infraestrutura, poluição do meio ambiente, sem nenhuma
higienização, um ambiente tomado por cachorros sardentos, urubus, enfim, um
local inadequado e impróprio.
De
acordo com o chefe da Vigilância Sanitária de Serra Branca, Giscard Portela,
enquanto órgão fiscalizador nada pode fazer porque o abate é feito de forma
clandestina, logo o órgão não tem força legal para exercer a fiscalização: “quando
recebemos denúncias para averiguar as condições higiênicas do local (“o
matadouro do Dedé”), nos deslocamos até o local e orientamos o proprietário das
condições necessárias para o funcionamento mínimo do abate, mas o fato é que a
própria justiça já interditou o local, aplicou multas, mas não houve
cumprimento por parte de ninguém”.
A
responsabilidade de sanidade dos animais que são abatidos é de responsabilidade
do veterinário do município, este, lotado na Secretaria de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente, que tem a frente o senhor Leonaldo Farias.
Em
tempo: procurei o secretário responsável pela fiscalização dos animais que são
abatidos clandestinamente e transportados pelo TRATOR DA PREFEITURA, mas este
se negou a falar sobre o assunto, se limitando a dizer que só se pronunciará
quando obtiver uma informação oficial do governo.
Informação
oficial do governo? Mas, se o secretário não é governo, quem o é?
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