Rômulo, na campanha eleitoral de 2008, utilizou
exaustivamente em seu guia eleitoral a denúncia infundada de que Veneziano, que
disputava a reeleição, teria utilizado dinheiro destinado à saúde em sua
campanha. A acusação, que ficou conhecida como caso do “Cheque da Saúde” ou “Caso
Maranata”, era a de que Veneziano tinha efetuado um pagamento em cheque à empresa
Maranata e que o cheque teria sido depositado em sua conta de campanha.
Veneziano tinha sido absolvido pelo TRE-PB.
Decisão foi confirmada pelo TSE
Veneziano já havia sido inocentado pelo Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba – TRE-PB no dia 13 de setembro de 2011, quando o órgão chegou
à conclusão de que todas as doações recebidas em sua campanha eleitoral tinham
sido feitas de forma absolutamente regular, transparente e dentro do que
determina a legislação eleitoral. Não satisfeito e ainda acreditando que
pudesse conseguir a cassação de Veneziano, Rômulo recorreu ao TSE.
Após análise minuciosa das provas, depoimentos, dos recursos
e da defesa do caso, na noite desta quarta-feira a Ministra Laurita Vaz
decidiu, monocraticamente, que não tinha “como o Tribunal Superior Eleitoral
chegar a uma conclusão diferente da que chegou o Tribunal Regional Eleitoral da
Paraíba”.
Com a decisão da Ministra Laurita Vaz, fica inadmitido o
recurso protocolado pelos advogados de Rômulo Gouveia no processo AI nº
2880/90, e com isso mantida a decisão anterior do TRE-PB, que foi pela
absolvição de Veneziano. A Ministra entendeu, tanto quanto o TRE-PB, que as
doações foram feitas por pessoas físicas, que tinham capacidade financeira para
tal e declararam em juízo terem feito as doações.
“Restou comprovado, portanto, que não houve doação de
dinheiro público para a campanha de Veneziano”, afirmou o advogado Raoni Vita,
que fez parte da equipe de advogados de defesa de Veneziano.
Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação
& Marketing
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