O desembargador, Frederico Martins da
Nóbrega, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), concedeu de forma
monocrática uma liminar favorável que cassa o mandato do vereador, João
Batista Sales Norberto (PR).
João Batista foi cassado pela Câmara recentemente por 5 votos a 0. Ele é acusado de receber propina e uma comissão processante foi aberta em junho de 2013 para apurar as denúncias contra o parlamentar.
Com a cassação, foi empossada em seu lugar, a primeira suplente da coligação, Done Porto (PMDB).
No entanto, João Batista recorreu da decisão junto a Comarca de Juazeirinho e a juíza, Isabelle Braga Guimarães, cancelou a sessão que cassou o vereador e concedeu liminar mandando que a Câmara o reempossasse imediatamente.
Em sua decisão, a magistrada alegou que para ter validade, seria necessária a presença de pelo menos 6 parlamentares.
Porem o poder legislativo santoandreense recorreu da decisão interpondo um agravo de instrumento.
Com a decisão do TJ, novamente Dione reaassume a vaga deixada por João Batista.
O outro lado
O vereador, João Batista disse que ainda não havia sido intimado da decisão.
Porém lamentou a dualidade da Justiça. "Não sei como o próprio judiciário é dese jeito. Porque a juíza, eu e todo o mundo, entendemos que, para cassar o mandato é preciso de 6 votos. Mas aí vem um desembagardor e entende diferente, aí fica complicado. A Justiça era para ser igual matemática, ou seja, 2 mais 2 é igual a 4, pois acabaria esse negócio de um entender de um jeito e outro de outro", observa.
João Batista disse ainda que vai entrar com um mandato de segurança
para que o mérito do processo seja julgado o mais breve possível.
"Vou entrar com um mandato de segurança pedindo para julgar o mérito,
porque é só com o mérito do processo que vai por fim a essa arrumação
toda", finaliza.
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