quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ricardo Coutinho: “O governo não vai ficar de joelhos em hipótese alguma”



O governador do Estado, Ricardo Coutinho (PB) fez um balanço das ações do governo realizadas ao longo de 2012, em entrevista concedida a imprensa nesta quarta-feira (26).

Segundo ele, o número de obras e as mudanças qualitativas promovidas no Estado têm demonstrado, indiscutivelmente, que a Paraíba vai trilhando um bom caminho. O governador avisou ainda que nada vai deixar o governo de joelhos e quando a disputa for necessária, o governo fará em função da defesa dos interesses da população.

Em relação às críticas feitas ao seu governo pelos adversários, o governador disse que elas só existem porque ele quebrou privilégios e passou a fazer uma política essencial de olhar somente para os interesses da população como um todo e não em detrimento dos interesses de alguns. “Nós estamos governando olhando para a Paraíba ”, disse.

O governador reclamou ainda que vem sofrendo uma oposição muitas vezes odienta e sem limites. “Eu falo de setor e não só do Parlamento”, disse acrescentando que o Estado está avançando para desespero de alguns.

“A crítica perdeu sua qualidade e vem sendo personalizada. Uma crítica em cima da pessoa como se ela existisse. A pessoa de Ricardo não existe, o que deve existir são suas ações. Essa é a questão: O que o governo vem fazendo de errado concretamente? O que o governo poderia fazer melhor? indagou Ricardo Coutinho, que se disse disposto a ouvir.

Sobre a relação com o Poder Legislativo, o governador disse não ter preocupação com maioria na Casa de Epitácio Pessoa, pois quem pode ir para um lado por ir para o outro. “Eu talvez faça parte do avesso, do avesso e antes de saber se vamos ter maioria ou minoria, eu quero saber concretamente quais são os passos para que essa maioria aconteça porque tem alguns caminhos que não me interessam”, destacou.

Ricardo ressaltou ainda que não criou nenhuma crise com a Assembleia Legislativa e que o governo apenas reage em algumas delas porque na maioria das vezes fica calado e o ônus tentam jogar para o governo.

“Eu como sou cobra criada nisso percebo essas movimentações, Eu não perco meu tempo criando crise com quem quer que seja. Agora o respeito é uma via de mão dupla. Não pode haver desequilíbrio entre os poderes. Eles são autônomos, porém, devem ser harmoniosos”, frisou.


Secom-PB

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