sábado, 4 de maio de 2013

F-Indy! Vai ganhar um motoboy!



Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Não são só a Dilma e "o Dudu tá lendo" que estão preocupados com a educação.
Olha esta placa: "Reforsso Escolar. Todas as Matérias". Menos português! Rarará!
E esta: "Reforço escolar da 1 a 8 série e Alfabetição". Eu quero ser alfabetiçado! E este anúncio: "Hotel Jaguaribe, Salvador Bahia. Feriado 1 de Maio! Após o trabalho, o DESCANÇO!".
Descansar com cê cedilha é mais gostoso.
E como disse o Gabriel García Márquez: "A ortografia é o terror do ser humano desde o berço".
E a notícia da Folha: "SP prepara pacote contra aumento da criminalidade". Já falei, o Alckmin vai lançar o rodízio de arrastão, o roubodízio. E botar pedágio em arrastão. O assaltante com pressa pode utilizar o sistema Arrastão Sem Parar!
E sabe o que o ladrão perguntou pruma amiga minha? "Vai querer nota fiscal paulista?" Rarará!
E atenção! Hoje tem Fórmula Indy em São Paulo. A Indy é o sonho de todo paulistano: poder correr na marginal. Porque na marginal só se usam quatro marchas: parado, paralisado, ponto morto e puto da vida.
E tem uma mulher na Indy. Espero que não seja aquela minha vizinha que bate no meu carro na garagem. E depois fala: "Ih, eu não vi". Mas eu buzinei. "Ih, não ouvi."
E três regras para os pilotos da Indy; não pode passar dos 90 km/h, senão o radar te multa. Pra estacionar nos boxes tem que dar vintão pros flanelinhas, se não eles riscam o carro.
E quando passar pelo sambódromo, tem que descer do carro e dar uma sambadinha.
E eu já sei quem vai ganhar: um motoboy. O único que tem condições de correr em São Paulo. E ganha quem cair num buraco. O vencedor vai ser engolido por um buraco.
O bom da Indy é que é Galvão free! Uma corrida sem o Galvão! Tem Fórmula 1. Fórmula Indy e fórmula pra fazer o Galvão desaparecer? Rarará!
O bom da Indy é que tem vista para o rio Tietê. O Tietê parece instalação da Bienal: colchão mofado, pneu estourado e um monte de pet!
E neste ano não contaremos com o Indyabrado Rubinho! Ai,que sem graça! Chateado! Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
José Simão
José Simão começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Entrou na Folha em 1987 e mantém uma coluna que considera um telejornal humorístico.

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